terça-feira, 30 de março de 2010

A Neve


Batem leve, levemente,
Como quem chama por mim...
Será chuva? Será gente?
Gente não é,certamente,
E a chuva não bate assim...

É talvez a ventania,
Mas há pouco, há poucochinho,
Nem uma agulha bulia
Na quieta melancolia
Dos pinheiros do caminho...

Fui ver. A neve caía,
Do azul cinzento do céu,
Branca e leve, branca e fria...
-Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!

Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho
Passa gente e, quando passa
Os passos imprime e traça
Na brancura do caminho...

                                    Augusto Gil

Boas férias a todos os meus amigos e ao meu professor.

Obs: Trabalho de iniciativa individual; pouco editado pelo professor.

sábado, 27 de março de 2010

Entrega de Informações do 2º Período 2009-2010

A reunião de entrega das informações de avaliação referentes a este 2º trimestre 2009-2010 será realizada em reunião de pais e encarregados de educação na próxima quarta-feira, dia 31, pelas 18h30m.

Da Ordem de Trabalhos da reunião constam os seguintes pontos:

1 - Avaliação da turma; e
2 - Avaliação individual dos alunos.

Solicita-se, por isso, a presença de todos os interessados a essa hora.


Obs: A partir de agora todo o tipo de informação relativa à turma passará a ser disponibilizada neste blogue T2A1 - Sala de Aula deixando o seu complemento T2A1 de ser utilizado. Mantém-se a ligação existente apenas por questões relativas com o seu histórico.

quarta-feira, 24 de março de 2010

O Dia da Helena no Zoo

A Helena foi ao Zoo.
Lá viu um hipopótamo, um camelo, um macaco, uma hiena, uma jibóia e um peixe roxo.
Foi de mão dada à mãe e ao pai até ao lago da foca e à toca do leão.
No Zoo comeu bolo de limão e bebeu coca-cola.
Veio a casa a pé.
Ela habita numa rua iluminada pelo holofote.

Obs: Trabalho realizado em contexto de sala de aula. Pouco editado pelo professor.

Alfabeto ou abecedário (3)


Ricardo Marinho Rodrigues

Vila Nova de Famalicão, 24 de Março de 2010

a b c d e f g h i j l k l m n o p q r s t u v w x y z

A B C D E F G H I J K L M N O P Q R T U V W X Y Z

Finalmente!
Até que enfim que aprendemos o alfabeto ou abecedário completo - 26 letras ou grafemas.
Obs: Trabalho realizado em contexto de sala de aula. Pouco editado pelo professor.

terça-feira, 23 de março de 2010

Cálculos


1 + 4 = 5

4 + 3 = 7

3 + 5 = 8

5 + 4 = 9

7 + 2 = 9

4 + 3 = 7

6 - 1 = 5

7 - 3 = 4

5 - 3 = 2

4 - 2 = 2

8 - 4 = 4

9 - 6 = 3

Obs: Trabalho realizado em contexto de sala de aula. Editado pelo professor no que ao aspecto gráfico se refere.

Divisão silábica

queijo: quei - jo

vaquita: va - qui - ta

avó: a - vó

Fátima: Fá - ti - ma

Filomena: Fi - lo - me - na

Paula: Pau - la

leque: le - que

queque: que - que

Na nossa ficha trimestral realizámos um exercício de divisão silábica que incluía as primeiras 4 palavras aqui escritas e divididas pelo Ricardo Azevedo. Dado serem poucos os exemplos para aqui colocar, foi sugerido o alargamento do jogo mediante o acréscimo das restantes palavras acima enunciadas.

Como se verifica, o serviço ficou incompleto. Assim, logo que seja oportuno, o Ricardo irá terminar este trabalho mas fica, no entanto, desde já publicado uma vez que corresponde ao momento em que foi trabalhado na sala de aula por toda a turma.


Obs: Trabalho realizado em contexto de sala de aula; editado pelo professor apenas no que ao aspecto gráfico diz respeito.

A avó Fátima e o João


O João deu um queijo à sua avó Fátima.

A avó falou com o João:

- É a vaquita que dá leite. O queijo é feito de leite.

- Ai é, avó?

A avó deu uma ameixa e um beijo ao neto.


As Fichas de Avaliação formativas ou sumativas de Língua Portuguesa partem habitualmente de um texto. O que a Maria João transcreveu acima foi o escolhido para base da nossa (e de toda a escola)ficha sumativa trimestral. O texto foi lido individualmente em silêncio e em coro pela turma ou por pequenos grupos. Foi ainda lido em diálogo por alguns alunos e, mais tarde, cada um dos alunos realizou leitura do mesmo junto do professor.
Este pequeno texto foi ainda trabalhado sob a forma de exercício orto-caligráfico (cópia), exercício ortográfico (ditado) e de resposta a diversas questões de interpretação e funcionamento da língua (gramática).

Obs: Trabalho realizado em contexto de sala de aula; pouco editado pelo professor.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Lagarto pintado


- Lagarto pintado,
quem te pintou?

- Foi uma velha
que aqui passou.

No tempo da eira
fazia poeira.

Puxa lagarto
por esta orelha.

Obs: Trabalho de iniciativa individual; pouco editado pelo professor.

Primavera



Primavera,
Vera prima...

És a prima mais vera
   de todas as Veras que conheço.

Vera linda, linda vera,
Prima Vera, vera prima.

Viva, prima!
Chegou a Primavera...

Solta a vera Vera que há em ti.

domingo, 21 de março de 2010

Para um pai especial


No dia 19 de Março, eu e os meus amigos da escola, fomos à Casa das Artes ver o filme "Ponyo à beira-mar". Este filme foi muito divertido.
Voltámos para a escola e fizemos um presente para oferecer ao pai.
Foi um dia muito especial.


... mas só um é o nosso Pai.

Que tem o Dia do Pai a ver com um filme de animação intitulado Ponyo à beira-mar?
Pelo título, na aparência pouco ou até mesmo absolutamente nada, dirão uns quantos,  supreendidos pelo facto de a Sofia estar aqui a relacioná-los nesta pequena publicação que efectuou durante o fim-de-semana.

Na verdade, muito!
Por este filme perpassam uma série de relações de amor, amizade, ternura e respeito, em especial entre seres humanos, de uns para com os outros, a que se acrescentam relações de idêntico teor do homem para com a Natureza.
A ligação entre um filho e o seu pai sejam o tema essencial desta história maravilhosa, que é antes uma viagem à nossa capacidade de sonharmos e nos transformarmos e sermos capazes de ser aquilo que queremos.

Uma delas é a relação de amor paternal/filial bem visível na forma como pai e filho comunicam através de código morse entre a costa e o barco onde o primeiro trabalha, relação essa a que não é de modo algum alheia a relação de amor, neste caso, ou, pelo menos, de bom entendimento entre si, em miles de outros por esse mundo fora, entre os pais de qualquer criança. A preocupação de uns pelos outros é um dado constante neste filme maravilhoso, tal como sucede - ou deveria suceder - com todos os pais em relação aos seus filhos não deixando a recíproca de ser igualmente verdadeira.

Ah! Deixem-me acrescentar que esta ida ao cinema se inseriu no Famafest (2010), festival de cinema que decorreu na nossa cidade de Vila Nova de Famalicão desde o dia 13 até ontem, dia 23, deste mês de Março de 2010.

Obs: trabalho de iniciativa individual realizado a partir de contexto de sala de aula; pouco editado pelo professor.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Correcção do ditado



à: A Ana vai à loja de loja de roupa e leva uma saca de roupa.

Hugo: O Hugo foi ao jogo da bola e viu um golo na baliza do Braga.


Obs: Trabalho realizado em sala de aula; editado pelo professor.

Alfabeto ou abecedário (2)

Maria Carvalho da Silva Ribeiro

Vila Nova de Famalicão, 18 de Março de 2010


a b c d e f g h i j l m n o p q r s t u v x z

A B C D E F G H I J L M N O P Q R S T U V X Z


Chegamos à fase final do estudo do alfabeto ou abecedário. Ou melhor, e para ser mais preciso, do alfabeto latino poi sexistem uns tantos outros mais por esse mundo fora. Quem sabe alguns destes alunos virá a estudar russo, chinês, japonês ou até mesmo copta, apenas para citar algumas línguas que utilizam grafemas (letras) diferentes do nosso.
Bom!... Verdade se diga que alguns destes alunos já falaram por mais de uma vez nas restantes 3 letras existentes mas só utilizadas em estrangeirismos do tipo kiwi - k, w - ou canyon - y.

Ainda não nos debruçámos sobre elas mas acabaremos por o fazer, apenas para que se conheçam um pouco melhor.

Ora, precisamente porque já estudámos todo o alfabeto iremos a partir de agora passar a escrevê-lo no nossos Cadernos Diários pela ordem das letras por que é conhecido, e não pela ordem em que as mesmas foram aprendidas.

Mas estes alunos têm ainda tanto tanto para aprender! Não é assim, meninos e meninas, rapazes e raparigas?...
Por agora, logo após a próxima semana em que iremos realizar as fichas de avaliação trimestrais, vamos aproveitar para gozar uns 15 dias de férias, mais do que merecidos. Depois, após retemperar energias físicas e mentais, no regresso vamos atacar as regras ortográficas da Língua Portuguesa. Afinal, já Fernando Pessoa dizia que "a minha pátria é a língua portuguesa".

Obs: Trabalho realizado em contexto de sala de aula; não editado pelo professor.

Responde

É o dezoito?
Não, é o doze.

É o leque?
Não, é o queijo.

É a máquina?
Não, é o leque.

quarta-feira, 17 de março de 2010

O gato Xoné


Pula aqui, pula acolá
lá vai o gato Xoné,
deita abaixo a panela
e a máquina de café.
Até o boné do Zé
ficou sujo de azeite
e meteu o telefone
numa caneca de leite.
- Que doido é o gato Xoné!

Este é o texto a partir do qual se realizou uma boa parte do trabalho na ficha de revisão que hoje realizámos, publicada num manual da Texto Editores.
Não fazemos ideia quem seja o autor mas que é bem divertido, lá isso é. Por vezes, as asneiras têm a sua graça.

Obs: Trabalho realizado em contexto de sala de aula; pouco editado pelo professor.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Frases com palavras da ficha de avaliação de Março



A mãe hiena é amiga das bebés.

A tia gosta muito do seu xaile roxo.

O búzio é amarelo.

O hipopótamo é muito gordo e nada no lago.

O repuxo deita muita água.

O holofote ilumina o campo de futebol.

Obs: Trabalho individual realizado em contexto de sala de aula. Pouco editado pelo professor.

Bonito golo


À noite, o meu tio Hugo levou-me ao jogo.
O holofote iluminava tudo. Via-se como de dia.
O jogo foi uma beleza.
- Eia, golo! Bonito golo, não foi tio?
- Foi uma bela jogada.

Ena pá, Matilde! Grande golo, rapariga. 
Está tudo tão bem que nem foi preciso o professor acertar o teu texto.
Como o super-craque Liedson depois daquela jogada, estás de parabéns.

Este é o texto da nossa ficha de avaliação formativa mensal - Março (manual adoptado: As Letrinhas da Carochinha, Gailivro).

Obs: Trabalho realizado em contexto de sala de aula. Não editado pelo professor no que ao trabalho do aluno (cópia) se refere.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Adivinha


Sou uma coisa muito
simples mas de muito
sentimento.
Sou prenda preferida no
dia de casamento.

Obs: Trabalho de iniciativa pessoal; não editado pelo professor.

A Pituxa ficou coxa




Há lixo na rua.
A gata Pituxa mexe no caixote que se vê no lixo e magoou-se.
Mia, mia, mia. Ficou coxa.
- Avó, ajuda a gatita Pituxa!...
- Vá lá, Aleixo, leva-me o xaile e tu, Xana, dá-me a caixa roxa.
Eu ajudo a Pituxa.

É assim que acontece aos gatos marotos e, por vezes, também aos meninos atrevidos. Costuma a dizer-se que "quem mexe no lixo, pode sujar-se". Foi o que aconteceu à Pituxa. O que vale, contudo, é que a maior parte das vezes os ferimentos não são graves e têm tratamento.

Obs: Trabalho realizado por iniciativa pessoal; não editado pelo professor no que ao texto de base diz respeito.

Palavras com a letra x/X


xilofone

peixe
caixote
lixo
ameixa
xaile
repuxo
Xana
coaxar

Obs: Trabalho realizado em contexto de sala de aula; pouco editado pelo professor.

Completar as lacunas do texto


debaixo coaxava mexeu seixo peixe

O Quico ouviu uma rã que coaxava .
E a Quina viu aquele peixe roxo debaixo do seixo.
A Quina mexeu no peixe.

No original deste exercício do nosso manual de Fichas de Trabalho da Joaninha, da Gailivro, as frases surgem com lacunas a preencher. No nosso blogue não é nada prático fazê-lo, por questões relacionadas com a edição, mas alteramo-lo ligeiramente preenchendo a negrito as palavras em falta e previamente propostas para o realizar. Aqui fica, tal e qual a Joana o fez.

Obs: Trabalho realizado em contexto de sala de aula; pouco editado pelo professor.

Xavier constipado


O Xavier molhou-se no repuxo e pediu um xaile.
Depois, bebeu uma xicara de chá e tomou o xarope.


Obs: Trabalho realizado em contexto de sala de aula; editado pelo professor.

terça-feira, 9 de março de 2010

Formar frases (palavras com x/X):



1)   faneca / peixe / Anita
A Anita come o peixe que é uma faneca.

2)   xilofone / Xavier / amigo
O amigo do Xavier toca xilofone.

3)   texugo / mato / vive
O texugo vive no mato.

4)   Mauro / caixote / põe
O Mauro põe o rato no caixote do lixo.

5)   lago / sapo / repuxo
O sapo nada no repuxo do lago.

6)   ameixa / loja / António
O António vai à loja e come uma ameixa.

7)   lixívia / roupa / Antonieta
A Antonieta lava a roupa na água com lixívia.

Obs; Trabalho realizado em contexto de sala de aula; editado pelo professor.

A Xana foi à lota



A avó levou a Xana à lota.
A avó levava o xaile roxo. 
Na lota havia muito peixe. A Xana viu uma faneca que mexia a cauda.
De súbito, a Xana comeu uma ameixa e deitou o lixo no caixote.

A pesca é, desde tempos imemoriais, uma das actividades de apanha de alimentos a que o homem se dedica. Não nos esqueçamos que a mesma é, no fundo, uma forma de caça como qualquer outra. O seu objectivo é apanhar alimentos - animais, neste caso - para a alimentação. A diferença reside apenas no meio onde se realiza: a água.
Com o passar do tempo, já muito perto dos nossos dias, viria a tornar-se uma das mais importantes actividades económicas. Por isso, o homem criou locais específicos destinados ao comércio do peixe e demais frutos do mar: os mercados e as lotas. Se o mercado se destina à compra directa a realizar pelo consumidor final, a lota é o local por excelência em que o comerciante compra, através de leilão - uma forma de compra em que quem adquire os bens é aquele que mais paga por eles - os produtos que pretende para depois vender ao público, nos mercados, ou a outros comerciantes.
A fotografia que vemos acima, tem, com toda a certeza, dezenas de anos. Nas lotas de hoje os seus frequentadores não têm este aspecto mas, na sua essência, os leilões e as condições em que decorrem - com excepção da higiene, hoje em dia bastante superior - continuam a ser as mesmas.
A foto foi retirada de um blogue com muita História dentro - Memórias do Cabo Carvoeiro -, quase todo ele relacionado com a pesca e com a vida de há tempos atrás que se vivia na costa portuguesa.

Obs: Trabalho realizado em contexto de sala de aula; pouco editado pelo professor.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Formar palavras com sílabas xo, xe



li      +             -  lixo

co    +    xo     -  coxo

bai   +             -  baixo


pei   +             -  peixe

fei    +   xe      -  feixe

me   +             -  mexe


Obs: Trabalho realizado em contexto de sala de aula; editado pelo professor.

Perguntas e Respostas


É a saia ou é o xaile?
É o xaile.

É o sapo ou é o peixe?
É o peixe.

É a ameixa ou é o tomate?
É a ameixa.

É o texugo ou é o rato ?
É o texugo.

É o xilofone ou é a viola?
É o xilofone.

Obs: Trabalho produzido em contexto de sala de aula; pouco editado pelo professor.

A Ana e o texugo


O texugo roeu o xaile da Ana.
A Ana viu o texugo e riu muito.
O texugo é bonito.

Para os mais curiosos, diga-se que o texugo:
- é um comilão: por isso às vezes rói o que não deve; e
- gosta da noite, pelo que não costuma ser visto com frequêcia pelos humanos; é durante essa parte do dia que ele trata da sua vida e entre outras coisas, caça minhocas a que ele chama o petisco da sua vida.

Obs: Trabalho realizado em contexto de sala de aula; não editado pelo professor.

Alfabeto ou Abecedário (1)



Ana Margarida Araújo Pereira

Vila Nova de Famalicão, 8 de Março de 2010


i u o a e p t l d m c v r n g s b j f z h q x

I U O A E P T L D M C V R N G S B J F Z H Q X

Esta é apenas a apresentação do início do nosso trabalho diário.
Com o intuito de recordar o valor dos grafemas (letras) e melhorar a sua caligrafia, todos os dias começos por escrever o nome próprio seguido da data, incluindo a localidade, e os alfabetos minúsculo e maiúsculo.
Este, apresenta-se aqui pela ordem em que as letras foram trabalhadas. Só agora, que já está completo, iremos proceder à ordenação de todos conhecida: a/A, b/B, c/C, d/D...

Obs: Trabalho realizado em contexto de sala de aula; pouco editado pelo professor.

domingo, 7 de março de 2010

O meu livro... abc (2)

Olha uma letra estrangeira!
Anda aqui muito perdida.
Por isso, no meio de outras
resolveu ficar escondida.
O,P,e,w,W,t,h,L,E,W,
m,c,N,L,W,w,J,...

Obs: Trabalho de iniciativa pessoal; pouco editado pelo professor.

O meu livro... abc (1)


Qualquer dos meninos
quer andar de barco.
Qual deles tem sorte?
Um, dois, três ou quatro?

Obs: Trabalho de iniciativa individual; pouco editado pelo professor.

Consoantes sem Juízo

B é o Bruno, vai a fugir dum gatuno.
C é a Camila, com corpinho de gorila.
D é o Daniel, come lenços de papel.
F é o Frederico, está sentado no penico.
G é o Gonçalo, já hoje levou um estalo.
H é a Helga, picada por uma melga.

Caderno Caligráfico 3, in Luísa Ducla Soares

Obs: Trabalho de iniciativa pessoal; não editado pelo professor.

O Misterioso Livro



O Misterioso Livro

Num dia chuvoso de Inverno, os gémeos João e Filipa decidiram fazer uma surpresa aos avós. Era sempre uma alegria visitar os avós porque a casa onde viviam, tão antiga e misteriosa, escondia muitos segredos. Parecia que cada parede da casa tinha um mistério por desvendar.
Assim que chegaram à pequena aldeia onde os avós viviam, correram para a porta mas, em vez da sorridente avó Rosa, foram recebidos pela Antonieta, a rabugenta e enigmática empregada da casa.
- Boa tarde! O que desejam, suas pestes?
- Boa tarde, Antonieta! Nós vimos visitar o avô e a avó – respondeu Filipa.
- Eles foram à vila tratar de uns assuntos – disse a carrancuda Antonieta, enrolando uma das suas madeixas ruivas que se tinha soltado.
- Sim? Nesse caso, nós esperamos por eles – interveio João.
- Entrem lá, então! Sentem-se no sofá da sala grande mas façam pouco barulho porque a Dona Arminda está a descansar. (D. Arminda era uma velha amiga da avó Rosa que tinha ficado sem casa, por causa das finanças e os avós decidiram dar-lhe abrigo.)
Os meninos entraram para a sala e sentaram-se. Repararam logo no enorme livro verde que estava em cima da mesa de café. Era um livro muito antigo, com um aloquete enferrujado. João, como era muito curioso, começou a virar e a revirar aquele livro estranho, até que caiu uma folha.
- Já estragaste o livro!
- Eu…? Não estraguei nada! Esta folha simplesmente caiu…
- Deixa ver…!
Os dois meninos, surpreendidos, leram em uníssono: “O mistério será desvendado quando o segredo for revelado.”
Nesse momento, os avós chegaram a casa e, com o susto, os netos deixaram cair a folha, que passou entre as calhas da madeira. João e Filipa entreolharam-se. Por baixo da sala encontrava-se a cave que todos achavam assombrada.
Depois, João teve a infeliz ideia de investigar a cave, durante a noite, enquanto os avós estivessem a dormir.
E assim fizeram. As suas lanternas iluminaram aos poucos as escadas escuras. Quando reencontraram a folha que havia caído do livro, algo incrível aconteceu:
- Filipa, olha! – gritou João.
A rapariga não podia acreditar no que os seus olhos viam: a folha estava a voar sozinha e ia, direitinha, ao encontro de uma parede que começou a iluminar-se. Surgiu, então, um pequeno texto que indicava a localização de uma caixa fechada por um grande aloquete idêntico ao do livro.
- Como vamos abri-la? – perguntou Filipa.
            João reparou que num buraco do chão estava uma chave. Com ela abriram a caixa e, lá dentro, estava uma outra folha parecida com a que caiu do livro, mas nesta dizia: “A próxima pista está no ponto mais alto da casa”. João pensou logo que o misterioso enigma estaria no sótão e os gémeos dirigiram-se para lá imediatamente. No caminho ouviram um ruído vindo da cozinha. Desligaram as lanternas, cheios de medo, e avistaram a rabugenta empregada que subia para o quarto. Passado o perigo, retomaram o caminho.
Já no sótão, encontraram uma folha pousada na velha mesa que estava a “cair de podre”. Descobriram que se tratava do documento de retirada da casa à D. Arminda. Ainda no sótão, viram a janela branca aberta e saltaram para o telhado, porque tinham avistado uma folha espetada no cata-vento. Leram: “A próxima pista encontra-se no quarto que tem uns símbolos gravados na maçaneta da porta.”
Os gémeos desceram para o andar de baixo. Depois de muito procurarem, descobriram a maçaneta…
- Oh, não! O quarto da rabugenta! – exclamou horrorizado o João.
- Como é que vamos entrar aqui? Dizem que ela dorme com um olho aberto e outro fechado…
 Ao olhar para a maçaneta, Filipa lembrou-se das suas aulas de Galego.
- Olha, João, estas palavras são galegas! Dizem: “Roda a maçaneta da porta trez… treze vezes e poderás entrar sem ninguém notar.”
- Treze?!
- Espera aí! Confundo sempre o três com o treze! Deve ser três. Vamos!
- Sim, temos que acabar com este mistério!
Ao entrar no quarto, pareceu-lhes ouvir passos e esconderam-se dentro do guarda-roupa, com a porta entreaberta.
 D. Antonieta abriu as portas de rompante mas, por magia, João e Filipa tornaram-se invisíveis. Assustados com o que se estava a passar e, ao mesmo tempo, surpreendidos por não terem sido vistos, ficaram ainda mais admirados por haver uma entrada secreta com mais um papel dourado, muito brilhante.
            - O que será aquilo? - perguntou João.
            - Oh! É mais um daqueles papéis com aquelas letras esquisitas!
            - Nem dá para acreditar! Que aventura emocionante!
            - Podes crer! Nunca vivi uma aventura como esta!
            - Filipa, agora cala-te! Vamos é continuar a desvendar o mistério.
            Os dois irmãos lá foram apressadamente abrir o papel.
            - Despacha-te! - ordenou João – Que diz aí? 
           - A próxima pista está debaixo do colchão da cama da D. Antonieta! - disse ela, com um ar assustado.
            - Ih!... Estamos tramados!...
            Mas a sorte deles foi tanta, que se ouviu um estrondo vindo da cozinha.
            - Que barulheira é esta?! - perguntou a governanta, com voz de poucos amigos.
            Saiu de imediato e foi ver o que se estava a passar.
            João e Filipa foram espiar debaixo do colchão. Havia lá mais uma folha com um código, desta vez, em inglês. Dizia para saltarem pela janela e fecharem os olhos.
       - Estás pronta, Filipa?
       - Claro! 
    Mal saltaram, apareceram dois dragões que os levaram até ao cimo do telhado de um castelo. Aí, estava um enorme cofre. Só que, por azar, estava fechado. Os dois irmãos não desistiram, foram de imediato procurar uma chave e, de repente, surgiu um brilho vindo do nada!
       - O que será aquilo? – perguntou João.
       - Não sei! Mas é lindo e fascinante!
       - Uau! Nunca tinha visto uma chave como esta! - disse João, espantado. 
       - Olha, olha! Junto desta metade de estrela há mais um papel. O que será que nos diz, des-ta vez?
       Filipa leu a mensagem ainda com mais entusiasmo: “Para que possas abrir este cofre, tens que encontrar a outra metade desta estrela e assim se formará a verdadeira magia. O mistério será então desvendado”.
       - Como vamos encontrar a outra metade da estrela?
       - Não sei, mas não saio daqui sem ela – respondeu  Filipa.
    A noite caiu e eles, cansados e com fome, acabaram por adormecer. Sonharam que estavam perdidos no bosque. Viram uma luz intensa junto a uma árvore. Correram em direcção a ela. João pegou-lhe e... os dois acordaram. João tinha na mão metade de uma estrela brilhante. Apressaram-se a juntar as duas metades que se transformaram numa chave. Usaram-na para abrir o cofre. Mas, para surpresa de ambos, estava vazio.
       Desiludidos, regressaram a casa dos avós, transportados novamente pelos dragões. «Afinal esta aventura não nos levou a nada!», pensavam eles para consigo.
       De novo no sofá da sala grande, cansados e desapontados, João nem queria acreditar no que os seus olhos viam.
       - Que porta é aquela? Nunca a tinha visto!
       - Nem eu! Mas quero descobrir o que está por detrás dela – entusiasmou-se Filipa.
      Levantaram-se de imediato. Filipa abriu-a sem medo. Deslumbrados, os gémeos estavam perante prateleiras e prateleiras de livros...
       Esse sim, era o maior tesouro… uma fabulosa biblioteca.


     Obs: Esta história foi lida no âmbito da Semana da Leitura, conforme proposta para o 1º Ciclo de Escolaridade, realizada pelo Departamento de Bibliotecas do nosso Agrupamento.
        Registe-se que a sua leitura, nesta turma, foi um sucesso. Não é hábito lermos histórias de mistérios; mas esta cativou do início ao fim os seus ouvintes. Por vezes, soltavam-se até alguns espantados "Oh!", ou viam-se os olhinhos a brilhar enquanto se aguardava a cena seguinte.
          Não é identificado o autor da história, nem a respectiva editora caso já tenha sido punlicada, pois não foi indicado aquando da distribuição do texto.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Piquenique Piquenicão




A família Roque foi ao piquenique.
O pai levou o saco do pão e o queijo. A mãe levou na caixa requeijão, o queque e a queijada.
A Quinita levou o sumo e o João levou a raqueta.


Haverá algum dos nossos leitores que não goste de um piquenique? 
Uhmmm... Duvido!
Tal como a família Roque, todos nós já fizémos num ou noutro dia um piquenique. Preparar um farnel, levá-lo e depois comê-lo num qualquer local agradável, com sombra mas também sol por perto, e água, seja do rio ou do mar é um prazer e uma memória que a todos nos toca.


Já agora, serão as memórias o que se esquece ou o que se lembra?
Para ajudar a pensar nesse assunto, aqui fica um desenho do piquenique que o Winnie the Pooh fez com os seus amigos. 
Recordam-se do Dia da Amizade? 
Nada como festejá-lo todos os dias. Vamos lá a pintá-lo.




Obs: Trabalho de iniciativa pessoal; pouco editado pelo professor.

Que belo queijo!

- Que belo queijo, Quinita!...
- É de boa qualidade, Quitó.
O queijo é feito do leite da vaquita.
- Quinita, leva o queijo ao piquenique - pediu o Quitó.

Obs: Trabalho de iniciativa individual; pouco editado pelo professor.

Pique Pique


Pique pique
Eu piquei,
Grão de milho
Eu achei,
Fui levá-lo
Ao moinho,
O moinho
Não moeu,
Foram lá os ladrões
Que me levaram os calções.

                         Luísa Ducla Soares


Luísa Ducla Soares é uma senhora com idade para já ser avozinha de muitos de nós.  Mas mantém-se plenamente activa sendo uma das escritoras infanto-juvenis com maior sucesso em Portugal. Na verdade, leva já uma centena de livros publicados, tantos deles bem conhecidos. Até ao momento usamos na nossa sala de aula 2 deles. O Lenga-lengas, donde penso que o André terá retirado este belíssimo e engraçado pequeno texto, e O Rato Marinheiro, por sinal emprestado pelo André e que foi lido quando estudámos a letra r/R.


Obs: Trabalho de iniciativa pessoal; pouco editado pelo professor.

Frases com q/Q

A vaquita é do Quitó.
O quilo é pequenino.
A Quinita queimou-se.
Que belo leque !

Obs: Trabalho de iniciativa pessoal; não editado pelo professor.

Que belo queijo!

-Que belo queijo, Quinita!...
-É de boa qualidade, Quitó.
O queijo é feito do leite da vaquinha.
-Quinita, leva o queijo ao piquenique - pediu o Quitó.

Números de 1 a 9, por extenso



1 - um (one)
  2 - dois (two)
   3 - três (three)
     4 - quatro (four)
   5 - cinco (five)
6 - seis (six)
    7- sete (seven)
  8- oito (eight)
  9- nove (nine)




Vejam aqui, caso queiram ou precisem, os números em inglês.
(See here, in case you want or you need, the numbers in english.)

Obs: Trabalho realizado em contexto de sala de aula; editado pelo professor.

Frases com q/Q (trabalho de grupo)

Quico - O Zé Quico é amigo da Quina e do Hugo.

queijo - O João come todo o queijo que há em casa.

queque - O queque foi feito pela mãe para o pai e para a Joana.

piquenique - Para o piquenique a Joaquina fez: couve, queque, banana,  peras e salada e leite, sumo de limão, coca-cola e água.

quatro - A Helena lê o número 4 (quatro)  no bolo de anos que tem 4 (quatro)  velas.

Este trabalho foi produzido durante uma parte da aula de Língua Portuguesa. Os alunos seleccionaram as palavras a partir das quais pretendiam trabalhar e depoi spropuseram frases para as mesmas. Aqui e além, o professor ajudou a ampliá-las. Cada uma das frases foi também ilustrada no Caderno Diário.

Obs: Trabalho colectivo produzido em contexto de sala de aula. Pouco editado pelo professor.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Palavras com Leitura Dentro (parte 2)

sim
peito
eu
ar
água
hoje
dia
estrela
futebol
Carnaval
Páscoa
família
cão
escola
cidade

Trava-Línguas


Três tigres tristes
para três pratos de trigo.
Três pratos de trigo
para três tristes tigres.

Este trava-línguas surge publicado no nosso manual de Língua Portuguesa. Foi explorado e dito na sala de aula foi previamente treinado em casa (por nem todos os alunos, deve dizer-se). Ainda assim, não foi nada fácil de conseguir dizer. Alguns dos alunos têm a língua ainda muito presa para certas coisas, tais como para estes pr's e tr's, embora, às vezes, sejam faladores até por demais. :-)


Obs: Trabalho produzido em contexto de sala de aula; pouco editado pelo professor.

O Quico e a Quina

O Quico é amigo da Quina.
No sábado o Quiqo foi ao piquenique.
Na saquita ele levou queijo e uma queija muito boa.
Na mata houve uma queimada e a amiga Quina queimou a mão.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Ordenar frases - letra q


comeu A queijo. tia o
A tia comeu o queijo.

leva O raqueta . Rui a
O Rui leva a raqueta.

na Helena máquina saca. a leva A
A Helena leva a saca na máquina .

Obs: Trabalho realizado em contexto de sala de aula; pouco editado pelo professor.

terça-feira, 2 de março de 2010

Cálculo

9 - 4 = 5, + 2 = 7, - 3 = 4, + 4 = 8, +1= 9


5 + 4 = 9, - 3 = 6, + 2 = 8, - 4 = 4 , + 5 = 9



Obs: Trabalho realizado em contexto de sala de aula.

O Hugo e a Helena


Hoje o dia ficou húmido.
Há muita água na rua e na vila há jogo.
O Hugo vai ao jogo e leva a Helena.
A Helena ouve o hino.

Obs: Trabalho produzido em contexto de sala de aula; pouco editado pelo professor.

Palavras com Leitura Dentro (parte 1)

amizade
gostar
não
rir
outros
aprender
coração
Jesus
nome
data
barriga
Natal

No âmbito da semana da leitura promovida pela Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, da nossa cidade, com quem a biblioteca do nosso Agrupamento de Escolas Júlio Brandão decidiu colaborar, está a ser promovida uma Semana da Leitura. 
De entre as diversas actividades propostas destaca-se esta - a selecção de palavras com conteúdo significativo para os alunos, e que possuam uma riqueza semântica tal que permitam ou favoreçam a criação de textos no dia de encerramento desta actividade.
Para já, estes alunos escolheram estas 12 e mais algumas irão ainda seleccionar.
Com elas, sobretudo, atendendo ao nível etário, de aprendizagem e de dificuldade de leitura e escrita, iremos produzir algumas frases e trabalhos de expressão plástica, de que hoje apresentamos já alguns exemplos. A enumeração das Palavras com Leitura Dentro foi um exercício colectivo, com os alunos a realizarem o trabalho no seu Caderno Diário, e os desenhos foram obra de carácter individual sendo a escolha, por sugestão da sua colega Maria João Sarmento, dos trabalhos apresentados da autora desta publicação. 

Obs: Imagens dos desenhos realizados a incluir brevemente.

Obs: Trabalho realizado em contexto de sala de aula; pouco editado pelo professor.

Palavras com Leitura Dentro?


Uhmmm!?...
Que é isso?
Quem sabe explicar?
Quem vai tentar responder?

Mas...
Se a leitura está dentro, está dentro de quê?
Das palavras? Do nosso cérebro? De uma caixa?
Das coisas a que as palavras se referem?

Bom! Vamos mas é meter mãos à obra e tratar de arranjar algumas para as colocar numa caixa, como esta aqui acima, cheia de cores, para entretanto pensarmos no que havemos de fazer com elas.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Adivinha

O que é que todo o nariz tem na ponta?



Adivinha, adivinha, adivinha! 
A resposta válida é apenas a primeira. 
Quem tentar 2ª vez ou for à procura da resposta perdeu. Não vale batota.




R: A letra z.


Obs: Trabalho de iniciativa individual mas realizado a partir de contexto de sala de aula; pouco editado pelo professor.

A Helena e o Hugo foram ao Zoo


A Helena é amiga do Hugo.
No Sábado, havia muita humidade e a Helena foi ao Zoo.
Lá viu o Hugo.
No Zoo a Helena viu o macaco, o hipopótamo, a foca e a hiena.

Este foi o texto trabalhado hoje. Não tão profundamente quanto desejado, ou previsto, mas outras actividades também se realizaram que tomaram um pouco mais de tempo do que o previsto, caso da leitura e exploração do texto "Valéria e a vida", em torno da poluição dos cursos de água.
Assim, e porque durante a aula houve também 2 novos alunos a publicar neste blogue pela primeiríssima vez - Mauro e Ricardo Marinho -, o que toma uma boa fatia de tempo do professor porquanto grande parte das explicações sobre como funciona o acesso e como se publica têm de ser dadas individualmente, a Maria João foi convidada a realizar em casa uma postagem do trabalho de sala de aula em casa.

Obs: Trabalho de iniciativa individual realizado a partir de contexto de sala de aula; pouco editado pelo professor.

Ordena do > (maior do que) para o < (menor do que):

1) 3 , 5 , 1 , 7 , 6 , 4
    7 , 6 , 5 , 4 , 3 , 1




2) 1 , 9 , 3 , 6 , 5 , 8
    9 , 8 , 6 , 5 , 3 , 1





A seriação de números, isto é, a sua colocação por ordem crescente ou decrescente é importante para que o aluno entenda o valor relativo das quantidades. 
Para sistematizar esta noção podes clicar aqui (sítio vedoque.com, em espanhol muito acessível), imprimir e tentar resolver os exercícios propostos.

Palavras com h

hiena
holofote
hino
hábito
hálito
hematoma

hipopótamo
habita
húmidoho
h0je